Paula Nogueira, membro da Distrital de Braga do Bloco de Esquerda
"O que é importante é que o casamento seja uma realidade"
À semelhança de outros países europeus, o casamento homossexual em Portugal pode, para Paula Nogueira, conduzir a uma evolução de mentalidades. As principais dificuldades que o país encontra, segundo a candidata ao parlamento europeu do BE, são o preconceito e a discriminação da sociedade, presa a valores religiosos. No passado mês de Abril a bloquista confrontou-se com o Partido Popular Monárquico numa conferência na Universidade do Minho onde lançou críticas ao discurso do deputado do PPM sobre a adopção e o casamento homossexual.
Em que consistia a proposta do Bloco de Esquerda levada ao parlamento, no dia 10 de Outubro de 2008?
Por que o BE propõe a legalização dos casamentos homossexuais?
Qual é a posição assumida, no partido, em relação à adopção por casais homossexuais?
O que é necessário que o governo faça para que a homossexualidade seja encarada pelos portugueses como uma identidade sexual normal e com direito ao casamento?
Como equaciona a mentalidade portuguesa com a legalização do casamento homossexual?
Que papel tem o BE na luta pela igualdade junto da população?
O que pensa do termo “uniões civis” em vez de “casamento” aplicado entre pessoas do mesmo sexo?
Comente as afirmações do presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e de Saúde Mental (SPPSM), Adriano Vaz Serra e do presidente do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, João Marques Teixeira, quando afirmaram recentemente, ao jornal Público, que a homossexualidade e o transgeneirismo deviam ser reorientados por serem doenças mentais.
Que opinião tem sobre o deputado do PPM, Nuno da Câmara Pereira,(*) quando relacionou a homossexualidade com a pedofilia?
(*) Momento da conferência “Casamentos Homossexuais” organizada pela ELSA, na Universidade do Minho, no da 1 de Abril de 2009.
Entrevista realizada no dia 21 de Maio de 2009, no campus da Universidade do Minho, em Braga.